Justiça autoriza Nego Di a residir em Santa Catarina
22/01/2025
Influenciador chegou a ser preso em julho de 2024 em Florianópolis, mas conseguiu liberdade provisória em novembro do mesmo ano. Nego Di deixando presídio em Canoas, em novembro
Reprodução/RBS TV
A Justiça do Rio Grande do Sul autorizou Dilson Alves da Silva Neto, humorista e influenciador conhecido como Nego Di, a residir em Santa Catarina. Ele já tinha se mudado para o estado em julho, antes de ser preso em Florianópolis. Réu por estelionato, ele foi preso em julho, mas conseguiu liberdade provisória em novembro.
A informação sobre a mudança de endereço foi confirmada em nota pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), onde corre o processo. O endereço onde ele irá morar não foi informado. A decisão é de 19 de dezembro de 2024.
A advogada dele, Camila Kersch, disse ao g1 RS que Nego Di se mudou para Florianópolis em julho de 2024, antes de ser preso, e agora "comunicou ao juízo de Canoas [no RS], o novo endereço, cumprindo a determinação contida na decisão do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) como cautelar substitutiva da prisão".
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Entenda por que a Justiça autorizou que Nego Di a residir em SC
O influenciador e humorista foi preso suspeito de envolvimento em um golpe que teria causado prejuízo de R$ 5 milhões a clientes. Dias antes da detenção, foi alvo de outra operação que apurava a suspeita de lavagem de dinheiro.
Prisão
Segundo as autoridades gaúchas, Nego Di foi detido por conta de uma investigação que apura o crime de estelionato e está relacionado a uma empresa de propriedade dele que vendeu, mas não teria entregado, produtos em 2022. Pelo menos 370 pessoas foram lesadas.
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O que se sabe sobre a prisão de Nego Di em Santa Catarina
O que investigava a operação dias antes
A operação do MP que teve Nego Di como alvo e que ocorreu dois dias antes da prisão, apura a suspeita de lavagem de R$ 2 milhões após a promoção de rifas virtuais que, segundo o MP, são ilegais.
Nesta operação, a influencer Gabriela Sousa, mulher de Nego Di, foi presa por porte de armamento sem registro e restrito das Forças Armadas.
Em seguida, a mulher foi solta após pagar fiança de R$ 14 mil. A situação aconteceu em Jurerê Internacional, uma das regiões mais nobres de Florianópolis.
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